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Grande parte dos cristãos costuma olhar para o pastor principal de sua igreja mais como um “amigo” do que um “mentor” ou “conselheiro”, de acordo com o relatório do novo estudo sobre o comportamento dos fiéis realizado pelo instituto Barna Group.
O relatório divulgado no dia 08 de outubro se chama “Os cristãos consideram seus pastores amigos?”. O instituto analisou como as pessoas que se identificam como cristãs se sentiam em relação ao pastor de suas igrejas.
O estudo descobriu que 20% dos entrevistados disseram ter conversado ou se encontrado regularmente com seu pastor fora dos cultos e eventos semanais de adoração da igreja. Entre os que têm esse hábito, quando perguntados sobre o que consideravam a melhor descrição de seu relacionamento com o pastor principal, 50% dos entrevistados responderam “amigo”.
Essa resposta foi de longe a mais popular, com o segundo lugar sendo “mentor”, com 19%. Além disso, 13% responderam com “conselheiro” e 11% responderam com “professor”, de acordo com informações do portal The Christian Post.
“Embora a maioria dos congregados entrevistados tenha admitido não interagir com o pastor principal ou outra equipe da igreja fora da igreja, há um número pequeno, porém significativo, de constituintes que o fazem – e até consideram seu pastor um amigo”, observou o relatório do Barna Group.
“Exatamente metade dos entrevistados cristãos e frequentadores adultos (50% cada) chamam o pastor de ‘amigo’, assim como 46% dos cristãos praticantes. A falta de diferença nas porcentagens entre esses grupos sugere que, embora a presença na igreja ou a prática da fé aumente a probabilidade de conhecer e se encontrar com o pastor em primeiro lugar, a amizade pode ocorrer naturalmente assim que essas interações ocorrerem”, acrescentou o texto.
Para seu relatório, Barna extraiu dados de pesquisas com 801 cristãos autodeclarados que vivem nos Estados Unidos, realizados entre 12 e 19 de novembro de 2018, com uma margem de erro de aproximadamente 3,3%.
Outra fonte de dados foi do relatório “O Estado dos Pastores”, que pesquisou 1.025 adultos nos EUA em abril e maio de 2015, com uma taxa de erro aproximada de 2,9%.
Outras descobertas no relatório mostraram que os protestantes eram mais propensos do que os católicos a interagir com seu sacerdote fora da igreja (48% versus 27%); 28% dos entrevistados disseram que seu pastor costuma participar de eventos sociais ou comunitários; e 64% dos entrevistados adultos americanos em geral tinham uma visão positiva de um pastor que conheciam.
Em contraponto, no último mês de julho, a agência de notícias Associated Press (AP) divulgou uma pesquisa que descobriu que cerca de três quartos dos adultos norte-americanos raramente ou nunca consultam líderes religiosos ao tomar decisões.
Segundo a AP, 49% dos entrevistados disseram que nunca consultam um líder religioso ao tomar uma decisão importante, enquanto 26% disseram que raramente consultam um líder religioso. Apenas 24% relataram com frequência ou algumas vezes consultar um líder religioso.
Mesmo os protestantes evangélicos, o grupo com maior probabilidade de consultar um líder religioso, ainda tinham 52% dos entrevistados relatando isso raramente ou nunca. A pesquisa do Centro AP-NORC coletou dados de uma pesquisa nacional realizada entre 17 e 20 de maio de 1.137 adultos e uma margem de erro 4,1 pontos percentuais aproximadamente.